Eu
conversava com Cornell todo dia, mandei uma carta romântica e também falávamos
sobre o que eu gostava de fazer (pintar).
Eu
falava com ele pelo chat também, ele só não vem muito em casa porque ele tem um
trabalho de meio-periodo.
Terminei
mais um quadro. E quando ficava quietinha no balanço, eu tava pensando em
Cornell.
Convidei
Cornell para vir em casa:
-
Estava com saudades de você.
- Eu
também.
-
Estou com um emprego garantido em Bridgeport, quando eu fizer 19 anos, daqui
duas semanas.
-
Jura, que legal, mas... – fiquei triste.
- O
que foi?
- Eu
vou para Twinbrook.
- É, o
que tem lá?
- Meus
pais.
-
Ohhh, vamos aproveitar então.
Logo,
nos despedimos:
-
Ainda vamos ter a primavera juntos Brii.
- Que ela
seja a nossa melhor estação.
Nos
abraçamos e nos beijamos.
Ele
foi embora. Me sentei no sofá de novo e vovó veio falar comigo:
- Eu
vi no computador, as fotos dos meus pais e sei onde eles estão.
- Você
vai pra lá?
- Vai
me impedir vovó?
-
Nunca Brii, e você sabia que eles têm um bebê?
- Não,
mas eu não vou lá só por causa deles, também quero virar pintora e fotografa e
lá é um lugar lindo.
- Fico
feliz. E quando você viaja?
-
Assim que eu fizer 19 anos.
- Ok.
-
Vovó, a senhora sabia que isso ia acontecer um dia.
- Eu
sei.
- Ohh,
mas saiba que aqui tenho você e que tive o melhor de tudo.
- Amo
você Brii.
- Eu
também vovó.
Depois
nos abraçamos e vovó foi dormir.
E eu
fiquei na cadeira de balanço, só pensando. (por isso que a vovó não sai daqui,
isso é muito bom haha).
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